terça-feira, 27 de abril de 2010

Um dia estranho esse que eu tive, sem muitos extremos, nem felicidade demais, nem tristeza de menos. Tudo na medida, num perfeito equilíbrio pra manter as coisas de uma forma tão indiferentes que nem eu mesma estava suportando.
Uma inflamação na garganta, náuseas, falta de apetite, um humor volúvel pronto para mudar com qualquer mínima atitude ou fato que ocorresse a minha volta.
Tudo o que eu precisava era de uma cadeira vazia onde eu pudesse me sentar, e ter alguém , logo ali ao meu lado, sentado , disposto a ouvir. De fato eu tinha, alguns muitos, todos dispostos a escutar, mas não de fato OUVIR. E mesmo que escutassem, os conselhos seriam os mesmos, aqueles ctrlC+ctrlV do nosso sub consciente.
Talvez o melhor ouvinte fosse o meu próprio eu, que não precisaria proferir uma palavra sequer, apenas processar todos os sentimentos e reflexos de tudo aquilo que havia se passado no meu dia, simplesmente pra despejar no meu mundo de sonhos durante as minhas 7/8 horas de sono.
O bom é ter consciência de que o mundo dá voltas e que todos esses sentimentos que invadem você a todo momento e te fazem analisar as coisas de uma forma a cada segundo, vai passar, uma hora vai estabilizar.

"Um novo amanhecer
Um dia pra começar
E tudo que viveu
Ninguém mais vai saber
Se acaso se perder
Ninguém vai se importar
E quando ela chorar
Ninguém mais vai saber

Ela nunca percebeu
Que o tempo não pára
Que a vida é muito rara
E não vale a pena se entregar por aí
Ela só queria alguém
Que entendesse seus sonhos
Que dissesse palavras fáceis
Que nunca lhe trouxesse dor
Dessa vez não há nada que eu possa fazer
Certas escolhas não têm volta..."

Tihuana - Ela se foi